Claro monta show com holograma para demonstrar uso do 5G
Um show com holograma, montado pela Claro, mostrou no Allianz Parque, em São Paulo, potencialidades trazidas pelo 5G. Segundo a empresa, trata-se da primeira holografia em tempo real do Brasil em rede 5G diante de um grande público. No caso, o concerto da Nova Orquestra em homenagem a 50 anos da banda Led Zeppelin, acompanhada por um holograma do músico Lucas Lima.
No concerto, realizado na noite de 20/10, e regido pelo maestro Eder Paolozzi, o teste do 5G fez aparecer no palco o músico Lucas Lima, da Família Lima, que conversou em tempo real com o maestro e em seguida tocou a música Black Dog, do Led Zeppelin, em seu violino. Ele estava a 17 km de distância, na sede da Claro.
Segundo a operadora, o feito só foi possível pelas baixíssimas latências da rede 5G, que elimina o atraso da transmissão, e pelas altíssimas velocidades de transmissão, que permitem recriar uma imagem virtual, capturada em estúdio especial, a partir de diversas câmeras que fazem o mapeamento 360 graus da pessoa que terá sua imagem projetada.
Uma câmera especial de até 8k de resolução, e filmagem em 360°, foi instalada entre o maestro Eder Paolozzi e a Nova Orquestra. Esse equipamento, usando a tecnologia VR, possibilitou assistir em tempo real a movimentação do maestro e dos músicos pelo palco.
A Ericsson instalou no Allianz Parque uma rede 5G composta por uma solução (AIR 6488) que agrega rádio e antena com Massive MIMO. A rede foi operada na frequência 3,5 GHz com largura de banda de 100MHz, autorizada pela Anatel, atingindo taxas acima de 1 Gbps. Essas taxas foram alcançadas graças à combinação das faixas de frequência LTE (a Claro triplicou a rede comercial 4,5 G) com a faixa de frequência 5G.
Para garantir alta capacidade da rede e baixa latência para atuais e futuros casos de uso do 5G, a rede de acesso foi integrada a uma solução para virtualizar as funções necessárias para convergir voz e dados em redes LTE (vEPC, no caso da Ericsson), que move os componentes individuais da rede principal, tradicionalmente executados em hardware dedicado, para servidores centralizados.
Convergência Digital, 21 de outubro de 2019