Correios projetam lançar oferta de telefonia móvel no 1º trimestre de 2016
Os Correios fecharam o ano de 2014 com lucro líquido de apenas R$ 9,9 milhões, impactado pela defasagem das tarifas cobradas. A direção da empresa destacou como prioridade a realização de ajustes visando a geração de lucro operacional e recomendou que a empresa prepare uma proposta de recuperação gradual do valor das tarifas ao longo do ano.
Segundo o relatório anual, a estatal adiou para o final deste ano a implantação da MVNO (Operador Virtual de Telefonia Móvel), outra fonte provável de receita da empresa. A ação estratégica da companhia foi reformulada com previsão de se iniciar a operação piloto em fins de 2015 com a oferta comercial dos serviços de telefonia móvel na rede de atendimento dos Correios apenas no decorrer do 1º trimestre de 2016. Vale lembrar que no ano passado os Correios romperam a parceria com os serviços postais ilatianos, com quem tinham planejado uma joint venture para o desenvolvimento da MVNO. A estratégia da estatal brasileira agora deverá ser lançar um serviço mais simples, como credenciada, sem autorização própria.
A receita de vendas da ECT cresceu 8,4%, passando de R$ 15,4 bilhões em 2013 para R$ 16,6 bilhões em 2014. A receita total cresceu 6,2%, passando de R$ 16,6 bilhões para R$ 17,7 bilhões, conforme demonstrado no gráfico acima. Os segmentos de negócio encomendas/SEDEX, mensagem e serviços financeiros foram os que mais impactaram o resultado. O crescimento da receita da empresa foi, basicamente, impulsionado pelo desempenho do segmento de encomendas/SEDEX, o qual representa 33,9% da receita de vendas e teve crescimento de 9,4%, alcançando um montante de R$ 5,6 bilhões.
De acordo com a empresa, que publicou o resultado operacional nesta segunda-feira, 1º, o destaque no segmento de encomendas foram as vendas para as empresas de comércio eletrônico. O segmento de mensagem, que representou 44,7% da receita de vendas, apresentou crescimento de 2,9%. A despesa total cresceu, de 2013 para 2014, 6,9%, passando de 16,5 bilhões para R$ 17,7 bilhões.
Teletime, Segunda-feira, 1 de junho de 2015