Pirataria em sites na América Latina cresceu entre 2018 e 2019

jan 27, 2020 by

A Alianza, empresa que atua no combate à pirataria na TV por assinatura, divulga nesta sexta-feira, 24 de janeiro, os principais insights do relatório Pirataria em Sites, encomendado à Muso, especialista global em pirataria digital. De modo geral, o documento aponta um aumento significativo da pirataria na internet em todo o continente latino-americano – segundo a análise, o tráfego para sites piratas na região cresceu 9% em 2018 na comparação com o ano anterior, com mais de 14,14 bilhões de visitas.

Outras conclusões do relatório revelam que houve uma média de 51,6 visitas a sites de pirataria por pessoa em 2018. O maior volume de acessos a material pirata foi registrado no Brasil – 7,18 bilhões no mesmo ano – mas Uruguai e Chile apresentaram a maior demanda de conteúdo infrator por usuário da internet. As visitar a sites de streaming piratas também aumentaram: 13% de crescimento de um ano para outro. No mesmo período, os acessos para download diminuíram 15%.

Já no primeiro semestre de 2019, as visitas a sites de pirataria demonstram o mesmo crescimento que o observado em 2018, isto é, mais de 7,29 bilhões de visitas totais a essas páginas ilegais de janeiro a junho.

Com a divulgação da análise, a Alianza reforça que os prejuízos por conta de pirataria são estimados em bilhões de dólares e afetam a capacidade de produção do setor, a qualidade dos novos conteúdos e a expansão do mercado como um todo. Os impactos da pirataria vão desde a danos às economias locais – com redução de empregos –, queda de arrecadação de impostos até os perigos da exposição dos dados pessoais dos consumidores.

Em nota, Javier Figueras, presidente da Alianza, declara: “Estes dados compõem um quadro muito alarmante de como a pirataria continua sendo uma ameaça crescente à indústria da televisão e possui impacto direto no desempenho e no crescimento da criação de conteúdos no setor. Precisamos que os governos de todos esses países da América Latina priorizem a questão e nos ajudem a combater o problema por meio de determinações legais que colaborem para a construção de um mercado competitivo”.

Tela Viva News, 24 de janeiro de 2020

 

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