TV paga segue em queda em abril; Claro TV e Net ficam mais próximas
Nos últimos 12 meses, 899,36 mil residências (-5,01%) cancelaram o serviço de TV por Assinatura no país. Dessa forma, o Brasil chegou em abril de 2019 com 17,07 milhões de domicílios com TV por Assinatura. Os números divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) também informam 168,94 mil cancelamentos em relação a março de 2019 (-0,98%).
O mercado de TV por assinatura teve no mês de abril uma nova queda de expressivo 166 mil clientes, totalizando agora 17,07 milhões de clientes. A queda se deu em quase todas as operadoras, com exceção da Oi TV, que voltou a ter um pequeno crescimento no mês. A maior perda foi do grupo Claro Brasil, que perdeu 50,8 mil assinantes e fechou abril com 8,33 milhões de assinantes de TV paga. Na distribuição por tecnologias, a Claro teve queda de 18,4 mil assinantes no DTH (fechando com uma base de 1,42 milhão de usuários) e a tecnologia de cabo (Net) perdeu 32,3 mil assinantes em abril, fechando com uma base de 6,91 milhões de assinantes. Retração de base ainda maior em abril viveu a Sky, com perda de 70,5 mil assinantes no mês, o que a levou a uma base de 5,11 milhões de usuários. A Vivo TV também perdeu quase 19 mil clientes e fechou com 1,5 milhão de usuários. Já a Oi TV cresceu 3 mil assinantes em abril e voltou a encostar nos 1,6 mil assinantes. As pequenas operadoras perderam 28 mil assinantes no mês.
Reestruturação na Claro TV
No mês de maio, o grupo Claro Brasil voltou a mudar a estrutura de produtos de TV paga e consolidou novamente a tecnologia de DTH (Claro TV) sob a mesma área responsável pelas vendas e operação da Net (cabo). Com isso, Agrício Neto, que comandava a área de DTH, deixou a empresa. Agora, cabo e DTH compartilham a mesma estrutura na unidade de negócios pessoais, residenciais e PME, comandada por Paulo César Teixeira. A mudança se deu um ano após a tentativa de reorganizar a área de TV paga para montar uma estrutura específica para DTH, dadas as especificidades do mercado, mas com o mercado ainda em retração, a otimização de estruturas passou a fazer mais sentido. Especula-se no mercado que a unificação seja mais um passo em direção à unificação de marcas de TV paga sob bandeira Claro, mas esta estratégia ainda é tratada com cuidado internamente.
O mercado de TV por assinatura teve no mês de abril uma nova queda de expressivo 166 mil clientes, totalizando agora 17,07 milhões de clientes. A queda se deu em quase todas as operadoras, com exceção da Oi TV, que voltou a ter um pequeno crescimento no mês. A maior perda foi do grupo Claro Brasil, que perdeu 50,8 mil assinantes e fechou abril com 8,33 milhões de assinantes de TV paga. Na distribuição por tecnologias, a Claro teve queda de 18,4 mil assinantes no DTH (fechando com uma base de 1,42 milhão de usuários) e a tecnologia de cabo (Net) perdeu 32,3 mil assinantes em abril, fechando com uma base de 6,91 milhões de assinantes. Retração de base ainda maior em abril viveu a Sky, com perda de 70,5 mil assinantes no mês, o que a levou a uma base de 5,11 milhões de usuários. A Vivo TV também perdeu quase 19 mil clientes e fechou com 1,5 milhão de usuários. Já a Oi TV cresceu 3 mil assinantes em abril e voltou a encostar nos 1,6 mil assinantes. As pequenas operadoras perderam 28 mil assinantes no mês.
No mês de maio, o grupo Claro Brasil voltou a mudar a estrutura de produtos de TV paga e consolidou novamente a tecnologia de DTH (Claro TV) sob a mesma área responsável pelas vendas e operação da Net (cabo). Com isso, Agrício Neto, que comandava a área de DTH, deixou a empresa. Agora, cabo e DTH compartilham a mesma estrutura na unidade de negócios pessoais, residenciais e PME, comandada por Paulo César Teixeira. A mudança se deu um ano após a tentativa de reorganizar a área de TV paga para montar uma estrutura específica para DTH, dadas as especificidades do mercado, mas com o mercado ainda em retração, a otimização de estruturas passou a fazer mais sentido. Especula-se no mercado que a unificação seja mais um passo em direção à unificação de marcas de TV paga sob bandeira Claro, mas esta estratégia ainda é tratada com cuidado internamente.
Samuel Possebon, Teletime, 29 de maio de 2019