Que tipo de formação os projetos de inclusão digital devem proporcionar?
No final do ano passado, ARede publicou uma matéria sobre os programas de capacitação de agentes de cultura digital, ou monitores, em projetos de inclusão digital. O gancho da matéria foi o debate sobre a Rede Nacional de Formação, uma das ações previstas pelo programa Telecentros.Br. A rede de formação vai pagar oito mil monitores com bolsas do CNPq e vai dar cursos de capacitação para todos os bolsistas e mais 2 mil pessoas, a serem escolhidas pelas entidades que vão gerir os telecentros.
O objetivo da matéria foi debater o tipo de capacitação necessário para garantir o bom funcionamento dos telecentros, mas não apenas para isso. Os entrevistados vão além e falam sobre a apropriação da tecnologia e o potencial de mudanças que o uso das tecnologias da informação e da rede gera na vida das pessoas e nas comunidades. Agora, publicamos a íntegra de algumas das entrevistas realizadas para a matéria. Elas mostram o alto nível de reflexão acumulada por pessoas que trabalham com formação e inclusão digital e podem contribuir para o surgimento de novos questionamentos e ideias.
As entrevistas foram concedidas por Dalton Martins (Lidec/SO), Vilmar Nascimento (Programando o Futuro/DF), Luzineide Miranda Borges (PISD – Programa de Inclusão Sociodigital/BA), Beatriz Tibiriça (Coletivo Digital/SP) e Dennie Fabrizio (Puraqué/PA). ARede está aberta para a publicação de outras contribuições sobre o tema. É só enviar para o e-mail momento@momentoeditorial.com.br