Lula comanda reunião ministerial para tratar da Banda Larga

fev 12, 2010 by

AgendaOs ministros do Governo Lula, entre eles, Guido Mantega, da Fazenda, Miguel Jorge, do MDIC, Paulo Bernardo, do Planejamento, Dilma Roussef, da Casa Civil, Hélio Costa, das Comunicações e Sérgio Rezende,do MCT, estão, neste momento, reunidos com o presidente da República, no Centro Cultural Banco do Brasil, sede do Governo,para discutir o modelo a ser implantado no Plano Nacional de Banda Larga.

Também participam da reunião, o presidente da Rede Nacional de Pesquisa, Nelson Simões, o Secretária de Informática do MCT, Augusto Gadelha, e Luiz Inacio Adams, da AGU. Além de Cezar Alvarez, Erenice Guerra e Rogério Santanna. A coordenação do encontro está com Cezar Alvarez, do Comitê de Inclusão Digital e Erenice Guerra, da Casa Civil.

Nesse encontro – quase uma reunião ministerial pelo peso dos participantes – há a expectativa de que o presidente Lula bata o martelo sobre o desenho do Plano Nacional de Banda Larga. Também se espera que ele defina o papel que a Telebrás terá nessa iniciativa – se a estatal será ou não a gestora da rede pública nacional. O uso da rede da Eletronet, cujos ativos voltaram ao Governo, também está à mesa. Não à toa, está presente ao encontro, o presidente da Eletrobrás, Valter Cardeal.

Estimativas apresentadas pela Casa Civil revelam que o custo do projeto ficará entre R$ 3 bi a R$ 14 bilhões até 2014, montante que é bem abaixo do estimado pelo setor privado – R$ 75 bilhões. Técnicos do governo também trabalham na elaboração de uma política industrial especifica para a iniciativa. Ela viria com medidas de desonerações e de incentivos à indústria. A reunião não tem hora prevista para terminar.

Nesta quarta-feira, 10, os presidentes da Vivo, Roberto Lima, e o presidente da Net Serviços, José Félix, durante a apresentação dos resultados do quarto trimestre de 2009, na capital paulista, reagiram à participação do Estado no cenário.

O presidente da Net, José Félix, disse, em reportagem da Folha Online, que “é absolutamente desnecessário que o governo faça o papel de empresário”.Ele solicitou medidas de desoneração e de incentivo à iniciativa privada. Já o presidente da Vivo, Roberto Lima, afirmou que “criar uma empresa com benefício fiscal para concorrer na oferta com o mercado vai desorganizar o setor”.

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