Para KDDI, modelo de flat rate na banda larga móvel é problemático, mas inevitável
A operadora japonesa KDDI é uma das mais experientes empresas de telefonia celular a oferecer serviços de banda larga móvel, com o maior índice de uso dos serviços em sua rede. A operadora, contudo tem uma abordagem diferente sobre a evolução das tecnologias. “Acho que não dá para sair do modelo de flat rate, ainda que isso seja um grande problema, pois ataca muito a rede”, disse Hideo Okinaka, vice presidente de tecnologias e gerenciamento de espectro da KDDI, durante o Mobile World Congress, realizado esta semana em Barcelona. “Buscamos ferramentas para conseguir mais banda e por um menor custo, e por isso optamos pelo LTE como evolução dos serviços móveis”. Mas a KDDI também lançou, há nove meses, uma operação de WiMax com velocidades de até 10 Mbps. “O WiMax é nossa estratégia para datacards e o LTE, para handsets”, diz. A este noticiário, ele explicou que a operação de WiMax é conduzida por uma subsidiária e que ainda não há muitos resultados a serem mostrados, pois a operação é muito nova, apesar de a cobertura já chegar a 5 mil base stations. “Em breve começaremos a colocar os dispositivos no varejo e aí teremos uma noção mais clara da demanda”.