Bernardo defende uso do Fust em projetos de cidades digitais
Segundo ele, existe uma demanda enorme de propostas dos municípios, que o orçamento do programa de Cidades Digitais do Ministério não tem capacidade de atender.
“Agora mesmo, na segunda chamada pública para levar o programa para os municípios houve mais de 1,9 mil inscrições e não poderemos atender mais de 100”, disse o ministro. Ele argumenta que a proposição que permite o uso dos recursos do fundo para levar a internet para escolas públicas não tem mais sentido, já que a maioria das instituições públicas urbanas está conectada pelas operadoras e as públicas rurais ganharão conexão até 2015, quando as teles terão de cumprir as obrigações impostas no leilão das faixas de 2,5 GHz e 450 MHz.
Bernardo, que apresentou os projetos do MiniCom durante audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara, disse que outra meta da sua pasta é criar condições para atrair a instalação de data center no país. “Esse é um mercado de US$ 200 bilhões e o Brasil não pode ficar fora dele”, afirmou.
O ministro disse que a está estudando a oferta de isenções para instalação de data center e que isso dependerá de mudança na legislação. “Nosso principal objetivo é a construção de infraestrutura de telecomunicações no país, para garantir a expansão e a qualidade dos serviços”, destacou.