Falha nos equipamentos e dificuldade para encontrar locais atrasa medição da banda larga móvel

maio 19, 2013 by

A instalação dos medidores da banda larga móvel que estava prevista para começar em novembro do ano passado está sendo feita apenas neste mês. O que motivou o atraso, segundo o coordenador do Grupo de Implantação de Processos de Aferição da Qualidade (GIPAQ), Fabio Mandarino, foi uma falha nos medidores: estavam sem comunicação.

Além disso, segundo Mandarino, houve dificuldade em encontrar lugares para instalar os 4,9 mil equipamentos previstos no Brasil inteiro.

A solução encontrada pela Anatel foi instalar os medidores da banda larga móvel nas escolas públicas, que já são alvo de outro programa da Anatel e empresas, o “Banda Larga nas Escolas”. “Até chegar na possibilidade de instalar nas escolas públicas teve todo um processo”, explica ele. A previsão é terminar a instalação nos estados da primeira etapa (PR, SP, MG e RJ) até o fim de junho e divulgar os resultados a partir de agosto. Até dezembro, a Anatel quer instalar os equipamentos no Brasil inteiro.

Em novembro a Anatel chegou a divulgar que os equipamentos já estavam sendo instalados no Rio de Janeiro.

Já a mediação do comportamento da rede móvel em movimento, deve atrasar mais ainda. Segundo Mandarino, o GIPAQ está iniciando um estudo sobre como isso será feito, já que é preciso desenvolver um software que será instalado nos smartphones. A previsão é concluir o estudo em dezembro.

Mandarino negou que a Anatel tenha contratado uma solução técnica que não atendia a regulamentação, que desde o começo previa a medição da banda larga móvel. Segundo ele, a definição de como ela seria feita é uma das atribuições do GIPAQ.

Vale lembrar que no passado o então superintendente de Serviços Privados, Bruno Ramos, chegou a dizer que estava sendo estudada uma parceria com os Correios para a instalação dos medidores nos carros. Como se vê, esse modelo foi abandonado.

Corporativo

O serviço da Embratel e da Cabo Telecom ainda não está sendo aferido. Isso porque, como explica Mandarino, o equipamento fornecido pela britânica SamKnows, não pode ser instalado em conexões corporativas, como é o caso da grande maioria dos clientes desses empresas. Por esse motivo, ele explica que será adotado um “procedimento diferente”, mas não deu prazo para o início da medição.

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