Abertura da Copa do Mundo trafegou 1 milhão de comunicação de dados
Durante a abertura da Copa do Mundo na Arena de São Paulo, foram feitas 135 mil ligações de telefonia celular e mais de 1 milhão de comunicações de dados, incluindo envio de e-mails, fotos e mensagens multimídia, com tamanho médio de 0,55 MB. Os dados foram divulgados pelo Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviços Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil).
Na partida de ontem entre Brasil e Croácia, o maior volume de dados trafegados na Arena de São Paulo ficou concentrado na tecnologia 3G, que teve picos de tráfego e congestionamentos momentâneos. Entre 13 e 20 horas, 857 mil comunicações de dados foram realizadas na tecnologia 3G e o pico de conexões à internet ocorreu entre 14h30 e 15h30, um pouco antes e durante a cerimônia de abertura. O uso da rede de dados se manteve em níveis elevados até o início da partida, às 17 horas.
A tecnologia 4G também apresentou uma utilização significativa, mesmo tendo sido implantada no Brasil em 2013. Nesse período de 13 horas às 20 horas, 285 mil comunicações de dados foram feitas pelas redes de 4G, o que representou 26% do tráfego total de dados.
A rede para chamadas telefônicas apresentou desempenho satisfatório, mesmo nos momentos de pico. O maior volume de ligações se deu entre 13 horas 15, demonstrando um comportamento típico dos usuários em grandes eventos, em que o uso do celular para ligações de voz se dá de forma mais intensa na chegada ao local, enquanto o uso de dados é mais elevado no início do espetáculo.
Infraestrutura
Na arena de São Paulo, a cobertura indoor conta com 337 antenas, interligadas por 12 quilômetros de fibras ópticas. A área externa do estádio foi reforçada com 22 antenas móveis. Assim como em São Paulo, as prestadoras de serviços de telefonia móvel instalaram a cobertura indoor nos outros 11 estádios que sediam os jogos da Copa do Mundo.
Ao todo, 4.738 antenas fazem parte da infraestrutura interna instalada pelas prestadoras nas arenas, permitindo aos torcedores fazer ligações, navegar na internet e mandar mensagens multimídia, com texto e fotos, por exemplo.
A cobertura indoor usa uma tecnologia de última geração, a mesma utilizada nos Jogos Olímpicos de Londres e atende aos serviços de voz e dados nas tecnologias 2G, 3G e 4G.
Para a instalação da infraestrutura de telefonia móvel e banda larga, as prestadoras Claro, Oi, Nextel, TIM e Vivo fizeram uma parceria para a implantação de um projeto único, com investimentos de R$ 226 milhões e infraestrutura compartilhada.
Pelo projeto, os equipamentos das empresas ficam instalados em uma sala e dali parte uma rede de fibras ópticas que levam o sinal até uma série de pequenas antenas distribuídas ao longo de cada estádio para garantir cobertura nas arquibancadas, camarotes, vestiários, corredores, praças de acesso e estacionamentos internos.
Nos 12 estádios foram instalados mais de 164 quilômetros de fibras ópticas, que interligam 3.724 antenas de telefonia celular da cobertura indoor e 1.014 antenas de Wi-Fi, que serve para reforçar a capacidade de transmissão de dados da infraestrutura indoor. Para o atendimento da área externa dos estádios durante os dias dos jogos estão sendo usadas ainda 144 antenas móveis, numa média de 12 por estádio.