Até 2016, mais de 1 bilhão de aparelhos estarão conectados na América Latina, diz estudo
Entre as megatendências que devem contribuir para acelerar a taxa de crescimento da economia na América Latina — estimada em 6,5% por ano até 2025 —, a Frost & Sullivan identificou que até 2016 haverá 1,3 bilhão de aparelhos conectados, entre celulares, tablets e outros equipamentos machine-to-machine (M2M), tanto nas áreas urbanas quanto nas rurais. A expectativa é que esse e outros fatores contribuam para que a região se torne um dos mercados globais mais importantes, atingindo PIB de US$ 15,14 trilhões em 12 anos.“A proliferação desses aparelhos será intensificada pelo aumento da penetração da banda larga na região e o início das operações de redes móveis de quarta geração”, destaca a chefe de pesquisa da Frost & Sullivan, Lorena Isla. A empresa de consultoria e pesquisas também indica que o crescimento robusto do setor de telefonia móvel, que chegará a 705 milhões de usuários em 2016, dará margem a criação de novos modelos de negócios voltados para um novo mercado consumidor emergente.
Já a digitalização de setores como o de governo, educação, comércio e medicina também ajudará a impulsionar a conectividade regional. Espera-se que até 2019, as seis maiores economias latino-americanas terão desligado seus sinais de TV analógica, por exemplo. O crescimento dessas indústrias, por sua vez, atrairá investimentos também para setores mais atrasados, como infraestrutura. Aeroportos, usinas elétricas e operadoras de telecomunicações também se beneficiarão desse interesse renovado de investidores.
A pesquisa também aponta crescimento das classes médias (461 milhões de habitantes), da urbanização (567 milhões de habitantes vivendo em áreas urbanas) e aumento nos gastos com infraestrutura (US$ 1,5 trilhões) e saúde (US$ 580 bilhões já em 2015).