Bernardo diz que posição do PT contra desoneração é equívoco
Segundo o ministro, resolução do partido usa números sem fundamentos
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse nesta quinta-feira (21), que já conversou com o presidente do PT, Rui Falcão, sobre as críticas feitas à sua atuação. “É um equívoco, mas faz parte, o partido tem direito de manifestar suas opiniões”, afirmou.
O PT chegou a aprovar resolução criticando o adiamento do projeto de alteração do marco regulatório da mídia eletrônica e avançando para a desoneração dada pelo governo para a construção de redes de suporte à banda larga. “Não há nada de anormal no que diz respeito ao projeto da mídia, que sempre foi uma bandeira do partido, agora a questão da desoneração, eu discordo”, disse.
Segundo Bernardo, em primeiro lugar é importante fazer um esforço para reduzir tributos e, em segundo, o PT colocou um valor que não tem fundamento. “A renuncia prevista é de R$ 6 bilhões em cinco anos, e na resolução está que a desoneração é de R$ 60 bilhões”, disse.
Banda larga
Nesta quinta-feira, o ministro fez apresentação na Casa Civil sobre o projeto de ampliação do Plano Nacional da Banda Larga, já conhecido como PNBL 2.0. Ele não quis adiantar sobre as propostas, mas afirmou que a troca de bens reversíveis por investimentos das teles não está em discussão. “O que ficou acertado é de que vamos voltar a discutir”, disse Bernardo.