Indústria de telecom já reivindica as faixas de 2,3 GHz e 3,4 GHz para a banda larga móvel

maio 22, 2013 by

Depois da frequência de 700 MHz, que será licitada em 2014 para banda larga móvel, fabricantes de equipamentos e soluções de telecomunicações já defendem a abertura dos debates sobre as destinações das faixas de 2,3 GHz e 3,4 GHz. O CTO da Nokia, Wilson Cardoso, afirma que as operadoras precisarão de 10 vezes mais espectros para atender a crescente demanda por tráfego de dados móveis.
Além dessas faixas, Cardoso defende também a isenção do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel) para os equipamentos small cells, da forma como foi proposto no regulamento das femtocell, que ainda nem foi aprovado. “Esses equipamentos darão um importante reforço à mobilidade”, disse.

Outro ponto defendido pelo representante da Nokia é a aprovação urgente da lei geral das antenas, que ainda tramita na Câmara dos Deputados. Segundo ele, a previsão para atender a demanda de dados serão necessárias se chegar a 232 mil estações radiobase, 96 mil sites e 301 mil small cells, equipamentos que dependem da aprovação dos governos locais para instalação.

Já o diretor da Qualcomm, Francisco Giacomini, defendeu a regulamentação do Acesso Compartilhado Autorizado (ASA), tecnologia já em testes na Europa e que assegura o uso dinâmico do espectro. Os estudos apontam ganhos de 18% na largura da banda disponível. Segundo ele a destinação da faixa de 2,3 GHz para a banda larga móvel na Europa deve sair até o ano que vem.

Giacomini e Cardoso participaram, nesta terça-feira (21), do 57º Painel Telebrasil, que acontece até amanhã em Brasília.

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