Marco Civil: Saúde decide que o dado pertence ao cidadão
No momento em que o governo estrutura o Registro Eletrônico de Saúde, com os dados integrados numa base nacional, e tenta avançar com o prontuário eletrônico, o diretor de Tecnologia do Datasus, Augusto Gadelha, sustenta que a privacidade dos dados é essencial para se conquistar a confiança do usuário.“O dado não é do hospital, não é do médico, é do cidadão. Pode parecer trivial, mas até agora não era assim”, disse. Gadelha, que participou do IT Security, evento da Network Eventos, realizado em Brasília, salienta que a área de saúde, em tempos de big data e marco civil da Internet, lida com informações extremamente sensíveis do cidadão.
Para estruturar melhor o atendimento – e garantir uma distribuição nacional dessas informações – a confiança do consumidor só virá com o respeito à privacidade dos dados. O Marco Civil, sustentou Gadelha, reforçou esse posicionamento.