Paralisação nacional na rede externa
Oi não se posiciona em conversa com sindicatos e a FenattelIndignada com a decisão da Oi, de mudar os contratos e, em conseqüência, promover demissão em massa na rede externa, a Fenattel (Federação Nacional dos Trabalhadores em Telecomunicações), à qual o Sinttel-Rio é filiado, garante que se as demissões não forem suspensas pode ser deflagrada uma paralisação nacional das prestadoras de serviço da Oi.
A advertência foi feita depois que a Alcatel-Lucent, que tinha contrato com a BrT, comunicou aos empregados o fim do negócio com a Oi. Como resultado, cerca de 12 mil empregos estão em risco. A exemplo do que fez ano passado com a rede interna, que no Rio foi terceirizada e centralizada pela Nokia Siemens, a Oi está mudando os novos contratos. Agora, ela contrata a empresa e esta passa a ser responsável pela contratação dos trabalhadores. Isso implica uma redução de custos com o corte de cerca de 20% do pessoal.
Reunião urgente
Em correspondência enviada no dia 22 de fevereiro ao presidente da Oi, Luiz Eduardo Falco, o presidente da Fenattel, Almir Munhoz, lembra que a Federação e os sindicatos apoiaram a aquisição da BrT por entender que seria positivo para o país ter uma operadora nacional em condições de competir, pelo menos regionalmente, com as grandes empresas transnacionais. E nas quatro rodadas de reuniões realizadas entre a Federação e sindicatos com a área de Relações Trabalhistas e Sindicais, a Oi omitiu quais os procedimentos que seriam adotados.
Para o presidente da Fenattel, “é profundamente lamentável” a conduta da empresa de conversar com as lideranças sindicais e agir em sentido totalmente contrário. Diante dessa atitude da Oi, a Fenattel cobra uma reunião urgente com o presidente da empresa e o cancelamento das demissões. Informa ainda que as rescisões dos contratos a serem feitas nos sindicatos serão suspensas, as denúncias de demissão em massa serão encaminhadas ao Ministério Público do Trabalho e ao Ministério do Trabalho e se as demissões se mantiverem, a saída será a paralisação nacional.
Banco de Horas da Nokia Siemens
Todos os trabalhadores da empresa que já acumulam 60 horas extras ou mais do que isso no Banco de Horas terão o valor total pago na sexta-feira, dia 26 de fevereiro, junto com o salário de fevereiro. Foi isso que garantiu o diretor da Nokia Siemens, Pauluti, em reunião com diretores do Sinttel-Rio. Na ocasião, Pauluti se comprometeu a fazer o pagamento, de maneira a zerar as extras de todos os trabalhadores com mais de 60 horas no Banco.
O Sindicato alerta os trabalhadores que se enquadram nesta situação a conferirem os valores e, se houver qualquer erro, entrarem imediatamente em contato com o Sinttel-Rio.
O Sindicato, aliás, estará em Tribobó na sexta, dia 26, para conferir o pagamento. Se o compromisso não for cumprido, a palavra de ordem é: GREVE.
Refeitório com baratas
O pessoal que trabalha no prédio da Rua Uranos 1119, em Ramos, está impedido de fazer qualquer refeição no refeitório tal a quantidade de baratas francesinhas que infestam o local. Apesar das reclamações, a empresa não tomou qualquer providência para dedetizar o refeitório. Será que é preciso uma fiscalização da Vigilância Sanitária para a Nokia Siemens tomar providências?