TIM quer liberação da faixa de 700 mhz mais cedo
A TIM defendeu, nesta sexta-feira (1º), a antecipação do prazo para liberação da faixa de 700 MHz para implantação da banda larga móvel, após o desligamento do sinal analógico nas cidades. Pelo cronograma aprovado pela Anatel, as operadoras de celular só poderão usar a frequência a ser comprada um ano depois que for feito o completo desligamento da TV analógica daquela cidade. E nos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, as empresas só poderão ocupar a faixa com 4G após completo switch off das TVs analógicas do estado inteiro, o que significa que só poderão usar esta frequência nos principais mercados brasileiros no final de 2018, e não em 2016, como se imaginava inicialmente.
Para o presidente da TIM, Rodrigo Abreu, – que confirmou a participação da operadora na licitação – esse prazo é muito longo e acha que há espaço para que seja reduzido. Ele entende que a preocupação da Anatel é de garantir a limpeza completa da faixa e dar espaço para que as operadoras trabalhem na implantação da rede, mas acredita que isso prejudicará em muito a evolução da banda larga móvel. Abreu afirmou que já levou essa reivindicação à Anatel, mas não obteve resposta.
TIM X Telefônica
O presidente da TIM não quis comentar sobre a possibilidade de acordo com a GVT, nem sobre a reorganização da Telefónica para reduzir sua participação da Telecom Italia. Segundo ele, no caso da GVT, não passa de especulação do mercado. Enquanto que a questão envolvendo a Telefónica, não traz interferência na estratégia da companhia, que trabalha independentemente dos movimentos nos sócios. “Para nós não tem impacto essa operação”, disse.
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